quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BE HAPPY NO BOM DIA BRASIL!




Brasileiros sentem efeitos da alta do dólar na fatura do cartão de crédito

Moeda atingiu maior cotação desde julho de 2010. Quem fez compras no cartão de crédito no exterior ficou com uma dívida bem mais alta.
Quem tem previsão de contas em alta são aqueles brasileiros que viajaram para o exterior, gastaram no cartão de crédito e agora, com o dólar em alta, estão pensando o que fazer. Está tudo mais caro. Os planos de compra daquela máquina fotográfica novinha vão ficar para depois. Os produtos importados, vendidos nos mercados brasileiros, também vão pesar mais na conta.
Já quem comprou com antecedência o pacote de fim de viagem do fim de ano agora está sorrindo satisfeito. Em menos de duas semanas, uma viagem para Nova York, por exemplo, ficou quase R$ 1 mil mais cara.
Os destinos preferidos dos brasileiros ficaram um pouquinho mais caros. Sete noites em Nova York para duas pessoas, com dólar turismo a R$ 1,91 saem por R$ 9.164 – R$ 863 a mais do que 15 dias atrás. A taxa de câmbio, que fechou a R$ 1,78 na segunda-feira (19), começa a mudar o comportamento de quem quer viajar para fora do país.
“Não houve diminuição pelo interesse por viagens internacionais. A procura continua a mesma. Apenas há um estado de espera para efetuar o pagamento final da viagem”, apontou Jacqueline Dallal Mikahil, proprietária da agência de turismo.
Ainda que o dólar continue a subir, não deve estragar o fim de ano das agências. Mais da metade da temporada de réveillon já está fechada. Bom para quem se programou com antecedência e que fechou pacote ainda com o dólar baixo. Mas se a moeda americana continuar em alta, o turista brasileiro terá de traçar uma estratégia com o dinheiro que vai gastar lá fora.
A dica é comprar um pouco de dólares por mês. Se a viagem está marcada para janeiro, por exemplo, o ideal é comprar um terço do valor em outubro, um terço em novembro e um terço em dezembro. “Você faz o que a gente chama de preço médio. É uma maneira de se proteger um pouco”, afirma o economista Paulo Gala, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).
O economista diz ainda que é arriscado fazer compras em dólar no cartão de crédito em períodos de sobe e desce da moeda. “O impacto é imediato. A conta de cartão de crédito que você gastou no exterior ou uma passagem que você está comprando, enfim, isso tudo já aparece imediatamente”, alerta Paulo Gala.
Entre computador, câmera, óculos e perfume, as compras feitas em Miami foram pagas com cartão de crédito. “Vai ser bem dolorida essa fatura”, disse uma paulistana.
Um casal viajou em lua de mel, mas da data do casamento à data da fatura do cartão, o dólar comercial saltou de R$ 1,60 para R$ 1,78. “Um pouco eu esperava que subisse, mas não tanto como subiu. Acabou subindo muito. Vai dar uma diferença de 10% do que eu estava contando que ia subir. Pegou a gente de calça curta um pouco”, lamentou o piloto de avião Moisés Chammas.
Se alguém vai viajar para o exterior, evite fazer compras no cartão de crédito, já que o preço do dólar está muito instável. A melhor opção, segundo economistas, é usar um cartão de débito, já carregado previamente com um valor em dólares.

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Subida do dólar faz aumentar valores das viagens e compras no exterior
Rápida subida do dólar nos últimos dias estragou o humor de quem já planejava um fim de ano de compras em dólares.

Lua de mel em Orlando com escala para compras em Miami. O casal gastou US$ 3 mil no cartão de crédito. Da data do casamento para a data da fatura, o dólar comercial saltou de R$ 1,60 para R$ 1,78, maior cotação desde julho do ano passado. A conta deles foi junto. Vão pagar R$ 540 a mais do que pagariam caso a moeda tivesse ficado estável.
“Oito camisas de uma vez, três calças, dois óculos, dois relógios, quatro perfumes, maquiagem, eletrônicos, computador, filmadora. Você vai pegando e vai colocando e acaba esquecendo um pouco que você está no dólar, você vai fazendo as contas como se você estivesse vivendo no real, aí quando chega a fatura”, fala a arquiteta Pamela Chammas.
“Para quem está fazendo gastos lá fora, o impacto é imediato, a conta de cartão de crédito que você gastou no exterior ou uma passagem que você está comprando”, explica o economista da FGV-SP, Paulo Gala.
Os destinos mais procurados, por hora, estão um pouquinho mais longe. Oito noites em Nova York para duas pessoas saem hoje R$ 9.558 – R$ 571 a mais que 15 dias atrás.
A taxa de câmbio já mudou o comportamento dos passageiros. “Já levanta uma desconfiança, mas nada que seja desesperador, nada que envolva cancelamentos, cria um estado de alerta: opa, vamos ver como vai se comportar nos próximos dias pra gente tomar uma decisão", avisa a proprietária da agência de turismo, Jacqueline Dallal Mikahil.
Mais da metade da temporada de réveillon já está fechada nas agências de turismo. Quem se programou com antecedência, pagou o pacote com o dólar baixo. Mas se a moeda americana continuar em alta, o turista vai ter que traçar uma estratégia para o dinheiro que vai gastar lá fora.
“Vamos dizer que você vai viajar em dezembro, você pode comprar um terço agora, um terço mês que vem, e um terço logo quando for viajar porque aí você faz o que chamamos de preço médio. É uma maneira de você se proteger um pouco”, alerta Gala.